JESUS: AQUELE QUE VEIO PARA TODOS

Jesus veio com a incumbência de redimir toda criação, toda humanidade, sabemos disso. Jesus não veio para um, veio para todos. Mas, Ele sabe que a humanidade é composta por uma multidão de indivíduos. E a despeito da visão ser para todos, Ele não abre mão do que tem para cada um de nós. Ele não abre mão de subjetividade alguma. Ele cuida de um como se fosse todos, da mesma forma que cuida de todos como se fossem um.

Vemos Jesus sempre pregando no macro. Nos evangelhos nós vemos Jesus pregando a multidões, e vemos multidões seguindo e cercando a Jesus. Mas, também podemos ver Jesus tendo tempo para Zaqueu, para o Gadareno, para a mulher do fluxo, para o paralitico de Betesda, para a filha de Jairo, para Lázaro, e etc...

Vemos Jesus pregando no macro, mas cuidando no micro. Jesus não dispensa um ser humano sequer.

A obra que Jesus realiza numa pessoa,  nunca, em hipótese alguma poderá terminar nele mesmo. O  que Jesus faz em mim, o que Jesus faz em você, o faz esperando que cada um de nós sejamos um canal, e não o ponto final disso. Quando Jesus alcança alguém, não o alcança apenas para torná-lo mais um no meio da massa, mas que ele seja um dos poucos, quem sabe, daqueles dois ou três que de fato se reúnem no nome Dele, e que reproduzem o que Ele fez de fato em seus corações.

Um abençoado não é aquele que foi alcançado pela benção de Deus. Não nos tornamos abençoados quando a benção chega. Somos abençoados quando compartilhamos a benção chegada. A benção não me faz um abençoado quando chega a mim, mas quando passa por mim e chega a alguém.

Estamos diante de uma geração que houve com os olhos, que só acredita no que vê. Ou nós, como igreja de Jesus, nos tornamos uma mensagem vista, ou nos tornamos uma mensagem encarnada, palpável, ou nada do que falarmos transformará a geração em que habitamos.