O que me faz prosseguir em conhecer

COMO É BOM!

16/01/2017 10:59

Em Salmos 133:1 lemos “Oh! Quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união!”

Quão bom aqui é o mesmo que como é bom.  O que poderíamos dizer sobre isso? Talvez diríamos a mesma coisa: “como é bom”, ou talvez, “como é gostoso” viver em união com os irmãos; ou “como é prazeroso”, “como é edificante”, “como é especial”, “como é precioso”, “como me faz bem”.

Na continuidade do verso lemos “que os irmãos vivam em união”, ou seja, que vivam unidos para que um fortaleça o outro, que não fiquem perdendo tempo e energia com intrigas e nem competindo uns com os outros. Aqui não há espaço para individualidade; não há espaço para o desejo da alto satisfação; não há uma promoção pessoal. Há sim uma transformação coletiva por intermédio da cooperação, da mutualidade, onde todos participam.

Como estamos então? Será que temos perdido essa bênção de como é bom e como é gostoso, prazeroso, edificante, especial, precioso, como faz bem? Se temos, talvez seja por estarmos com o foco em intrigas, más conversações, competições, suspeitando mal; talvez falando mais do que devemos da vida do outro, perdendo tempo ao invés de aproveitar o tempo.

A palavra comunhão é a tradução da palavra grega koinonia, que significa parceiro, companheiro ou participante, sendo, portanto, o vínculo que interliga sinergicamente os cristãos uns aos outros, a Cristo e a Deus e sempre está relacionada à convivência cristã em sua amplitude. Desse modo, percebemos que a comunhão deve ser uma característica peculiar da igreja, bem como um sinal existencial do cristão autêntico.

Comunhão cristã inclui estarmos juntos na fé no Senhor Jesus, no amor e nas orações uns pelos outros. Comunhão cristã também inclui o consolo dos corações com base na verdade da palavra de Deus e na fé diária. Comunhão cristã inclui andarmos na luz da Palavra e no Evangelho da salvação e do Reino de Deus em Jesus.

Estas são qualidades para uma igreja forte, pois a igreja é uma família de famílias. Uma igreja que não desenvolve estas qualidades vive uma crise de comunhão. 

Então: amemo-nos uns aos outros (Rm 12.10); aceitemo-nos uns aos outros (Rm 15.7); saudemo-nos uns aos outros (2Co 13.12); cuidemo-nos uns dos outros (1Co 12.25); sujeitemo-nos uns aos outros (Ef 5.21 -22); suportemo-nos uns aos outros (Cl 3.13);  perdoemo-nos uns aos outros (Tg 5.15); edifiquemo-nos uns aos outros (1Ts 5.11); não mintamos uns aos outros (Cl 3.9); ensinemo-nos uns aos outros (Cl 3.16); sirvamo-nos uns aos outros (1Pe 4.10); encorajemo-nos uns aos outros (At 13.15); oremos uns pelos outros (Tg 5.16).

Deus nos chama para compreendermos e vivermos a bênção da comunhão cristã, a comunhão entre os irmãos. 

E “como é bom!”

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